Prefeitura, juntamente com a Secretaria de Projetos Estratégicos, realiza consulta para abrir processo de licitação no Complexo de Deodoro.
Nesta semana, a Prefeitura do Rio de Janeiro abriu a Consulta Pública sobre o projeto relativo à construção de um novo autódromo no Rio de Janeiro, no bairro de Deodoro, Zona Oeste. Prevista em lei, a consulta é feita depois de a Prefeitura ter analisado o projeto (clique aqui para ver nossa opinião editorial a respeito) apresentado em junho deste ano em conjunto com suas equipes jurídicas e técnicas e a Procuradoria Geral do Município. Até o dia 21 de outubro, os interessados na concorrência poderão esclarecer dúvidas, enviar sugestões de alterações no projeto original ou até mesmo nas regras da licitação.
Passado esse período de 30 dias, será feita a publicação do edital, para, enfim, a concorrência ser lançada. A Consulta Pública só é feita por uma Prefeitura quando, de fato, existem interessados na licitação. Segundo a Consulta Pública, o contrato para construção e exploração do autódromo será de R$ 774 milhões, com duração de 35 anos. Pelo projeto apresentado há três meses, apenas recursos privados poderão ser utilizados nas obras.
De acordo com o Exército, foi executada uma análise minuciosa do terreno: “Após a retirada de todos os artefatos foi constatado que o solo está totalmente limpo e, portanto, apto a receber intervenções”. A descontaminação era uma exigência ambiental que os militares precisavam cumprir, já que existe uma pressão de órgãos ambientais de todo o mundo sobre os países que têm terrenos contaminados por artefatos bélicos não detonados.
O projeto prevê que o autódromo de Deodoro seja construído para atender aos mais altos níveis de segurança tanto da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) como da Federação Internacional de Motociclismo (FIM). Aliás, as promotoras da MotoGP (Dorna) e da Fórmula 1 (Liberty Media) se reuniram em julho deste ano e estão alinhadas em relação aos traçados a serem utilizados eventualmente pelas categorias. Pelo desenho inicial, o traçado teria 5,3 quilômetros de extensão.
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Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro
Fotos: Divulgação/Prefeitura do Rio de Janeiro
Por Editoria Moto Channel Brazil, em 22/09/2018
2 Comments
ANTONIO S C CUNHA
9 de agosto de 2020 at 18:16Me desculpem, mas sou totalmente contrário à construção desse autódromo. Além de destruir área verde, que, se não me falha a memória, seria usada para o plantio das sementes depositadas pelos atletas que participaram da abertura da Rio 2016, o projeto custa uma fortuna, e o retorno é duvidoso. Temos de lembrar do “buraco” em que nos metemos com os Jogos Olímpicos. Há 30 anos disputado em São Paulo, o GP de Fórmula 1 formou público em São Paulo, cidade mais populosa e mais rica do que o Rio. Trazer para o Rio é fazer uma aposta muito alta, já que nem ao menos existe um piloto brasileiro disputando a Fórmula 1. Depois que perdemos a Fórmula 1 para São Paulo, tentamos sediar, sem sucesso, a Fórmula Indy e a Motovelocidade. Nenhuma delas se fixou aqui, apesar de haver piloto(s) brasileiros(s) nessas categorias na época. Se não der certo e for deficitário, como não deram a Motovelocidade e a Fórmula Indy, tenho certeza de que vão querer passar o elefante branco para a prefeitura.
Moto Channel Brazil
9 de agosto de 2020 at 19:26Nós também somos contrários…