Modelo vem equipado com o mesmo propulsor bicilíndrico de 296 cc da Ninja Z 300.
Um fenômeno interessante ocorreu durante o Salão de Milão, cuja edição do ano passado apresentou o lançamento simultâneo das trails compactas, ou seja, pequenas “aventureiras” com boa tecnologia, que pretendem aumentar a participação no mercado das montadoras que optarem por fabricar motos neste segmento. BMW, Suzuki e Kawasaki já embarcaram nessa onda e devem ser seguidas por outras fabricantes em breve.
A Kawasaki aposta na Versys-X 300, modelo equipado com o mesmo propulsor bicilíndrico de 296 cc da Ninja 300 e da naked Z300, mas alocado em novo chassi. Segundo a empresa, as mudanças deixaram o motor mais econômico, com a moto podendo alcançar até 400 quilômetros de autonomia. Este propulsor ganhou várias melhorias que resultaram em mais força em baixos e médios regimes de rotação. Mas, oferece os mesmos 39 cv de potência máxima de suas “irmãs”.
Com pneus de uso misto e rodas raiadas, a moto já passa sua vocação tanto para rodovias quanto para estradas sem asfaltamento. A roda dianteira é de 19 polegadas (pneu 100/90-19), enquanto a traseira possui a medida de 17 polegadas (pneu 130/80-17). O seu visual traduz modernidade com linhas “afiadas” e o posicionamento para o piloto, com guidão alto e pedaleiras que deixam as pernas relaxadas, oferece bastante conforto, incentivando viagens mais longas.
Sua suspensão dianteira traz garfo tradicional e tubos de 41 mm de curso. Já a traseira tem um monoamortecedor a gás, fixado por links. O sistema de freios usa disco simples em ambas as rodas: 290 mm (D) e 220 mm (T) com auxílio do ABS. O painel tem como destaque o enorme conta giros – com faixa vermelha nos 12.000 rpm. O velocímetro e outras informações se apresentam no mostrador digital, com informações sobre a quilometragem total, duas opções de quilometragem parcial (Trip A e Trip B) e autonomia residual. A Versys-X 300 deve chegar por aqui no segundo semestre.
Fonte: Kawasaki
Fotos: Divulgação/Kawasaki
Por Editoria Moto Channel Brazil, em 03/04/2016
2 Comments
GETULIO GAZIN
26 de abril de 2017 at 08:40SERÁ QUE NÃO INFORMAR O CURSO DAS SUSPENSÕES DIANTEIRAS E TRASEIRAS. NESTE CASO ACHO MAIS IMPORTANTE O CURSO DO QUE O DIAMETRO.
Edson de souza
20 de fevereiro de 2021 at 10:57F aaltou o valor