“Asas aerodinâmicas embutidas” se apresentam como a grande novidade para a temporada 2017.
No último fim de semana (10, 11 e 12/03) foram realizados os testes que antecedem a abertura do Campeonato Mundial de Motovelocidade, realizados no Circuito Internacional de Losail, no Qatar. Na categoria principal, a MotoGP, o destaque ficou por conta das “asas aerodinâmicas embutidas”, que no entender das equipes vão melhorar o desempenho das máquinas e se apresentam como a grande novidade para a temporada 2017. Em um resumo rápido sobre esta bateria de trabalhos, Maverick Viñales (#25) voltou a ficar no topo da tabela de tempos, as Ducatis começam a mostrar suas garras, enquanto Valentino Rossi (#46) e Marc Márquez (#93) sofrem para ajustar seus equipamentos.
Maverick Viñales (#25) – O companheiro de Rossi na Movistar Yamaha foi o grande destaque dos testes, terminando à frente de todos com o tempo de 1m54s330, apenas um pouco acima da volta mais rápida no circuito, conquistada por Jorge Lorenzo (também de Yamaha) em 2008 (1m53s927). Até agora, o espanhol Viñales é o nome mais cotado para subir ao topo do pódio no dia 26 de março, quando acontece a primeira prova de 2017, neste mesmo circuito. Lembrando que treino é treino e corrida é corrida.
Andrea Dovizioso (#04) – O italiano também andou bem, terminando a última noite de treinos em segundo, a 0,071s de Viñales. “Dovi” testou algumas configurações diferentes em sua Ducati oficial de fábrica, incluindo a nova “asa aerodinâmica embutida” na carenagem frontal, parecendo a cara do “Darth Vader”. Aliás, asas embutidas na carenagem das motos são a tendência da nova temporada, já adotada também por equipes como Aprilia, Suzuki, Yamaha e até mesmo na moto de Marc Márquez (#93), que mais parecia um pedaço de plástico improvisado, como você verá mais adiante.
Dani Pedrosa (#26) – É bom ficarmos de olho em Pedrosa… para 2017, ele começou a trabalhar com seu novo pessoal de box, após assinar um contrato com a Wasserman, uma grande agência que representa atletas de elite e será responsável pela gestão de seus contratos. Ele também contratou o ex-assistente de Sete Gibernau e pediu ao próprio Gibernau para acompanhá-lo ao longo da temporada para as corridas, como conselheiro nos boxes. Os resultados já começaram a aprecer… nas palavras de seu companheiro de equipe na Repsol Honda: “Dani está fazendo uma pré-temporada tranquila, mas muito boa. Estou lá na garagem e vejo como ele está trabalhando… Fiquem de olho em Dani”, disse seu compatriota espanhol Marc Márquez.
Jorge Lorenzo (#99) – Enfim, Lorenzo começou a “pegar a mão” da Desmosedici. Com o quarto melhor tempo e andando na casa 1m54s, o piloto natural de Palma de Maiorca (Espanha) finalizou os combinados no Top 4, lembrando que Losail é um circuito que beneficia as Ducatis por causa de seu traçado. Fato é que Lorenzo mostrou que pode fazer a Ducati andar na frente, colocando os holofotes sobre ele neste início de campeonato, ainda mais após cravar 351 km/h na reta.
Álvaro Baustista (#19) – Outra Ducati que também surpreendeu foi a de Bautista, que apesar de ser de uma equipe satélite, a Aspar, levou sua GP16 a bons resultados, tendo conseguido o Top 5 nos tempos combinados. O mesmo não se pode dizer de seu companheiro da República Tcheca, Karel Abraham (#17), apenas o 14º.
Valentino Rossi (#46) – No segundo dia de treinamentos, Rossi brilhou, ficando atrás apenas de Maverick Viñales, que possui o “mesmo equipamento”. Mas, no último dia o italiano deixou a desejar no rendimento, chegando a andar em 16º e finalizando com a 11ª colocação final. O que pode ter acontecido, um setup errado? Acho que nem o “Doutor” tem esse diagnóstico no momento. Como alento, restou a ele o sexto melhor tempo nos combinados.
Scott Redding (#45) – O britânico Scott Redding também fez o que pôde com uma Ducati não oficial, angariando um “bom” sétimo melhor tempo. A equipe Octo Pramac Racing é outra que pode surpreender na primeira prova do ano, vamos acompanhar, pois o italiano Danilo Petrucci (#9) é um piloto que anda forte nas corridas.
Jonas Folger (#94) – A equipe Monster Yamaha Tech3 optou por trazer dois pilotos da categoria de base (Moto2) para seu plantel. O francês Johann Zarco (#5) foi Campeão Mundial na classe Moto2 (600 cc) e terá sua chance de iniciar a carreira entre os grandes. Já o alemão Jonas Folger (#94) foi o sétimo na temporada 2016 da mesma categoria, alternando bons e maus momentos. No combinado, assim como Zarco, Folger ficou dentro do Top 10, mas na oitava colocação.
Cal Crutchlow (#35) – O britânico é o único representante da LCR Honda e chegou a andar em quinto no terceiro dia da programação, mas terminou em nono nos combinados. Com vitórias em dois Grandes Prêmios no ano passado (República Tcheca e Phillip Island), Crutchlow é uma boa promessa para obter bons resultados também em 2017, porém a instabilidade ainda é um problema, pois o piloto alterna momentos de extremo talento com resultados pífios, por conta de quedas e abandonos.
Marc Márquez (#93) – O atual Campeão Mundial da categoria ficou fora do Top 10 nos combinados, amargando um retrocesso no último dia, além de três tombos. Márquez chegou a testar essa “solução aerodinâmica” em sua carenagem, mas parece que o espanhol está tendo problemas para ajustar sua Honda oficial de fábrica neste início de 2017.
Com nada menos que treze pilotos separados por um segundo, Viñales é o favorito, com Dovizioso e Pedrosa podendo surpreender, Lorenzo no Top 4, Bautista de Ducati GP16 andando forte, Rossi recuando – depois de um brilhante sábado à noite – e Márquez fora do Top 10.
Para ver o calendário completo do Campeonato Mundial de Motovelocidade acesse aqui
Fonte: MotoGP
Fotos: Divulgação/MotoGP
Por Editoria Moto Channel Brazil, em 13/03/2017
3 Comments
rardBum
7 de novembro de 2019 at 02:39hi 🙂 bross 🙂
rardBum
7 de dezembro de 2019 at 00:35i am from Italy hello. Can you help me translate? /rardor
Mixhak
28 de agosto de 2020 at 10:15Thank you very much for the invitation :). Best wishes.
PS: How are you? I am from France 🙂